quarta-feira, 20 de julho de 2011

A vida muito nos seduz


Pode ser que eu desperte paixões com meu jeito de ser, de me comportar ou de pensar, mas pode ser também que eu provoque indignações em pessoas que olham as coisas sobre outro viés, sempre contrário ao meu.
Por isso imagino, antes, o que alguém irá pensar sobre o que escrevo. Acho-me confusa e não tenho uma base formada, porém, são apenas ideias que propus a jogá-las pra você que tem saco e paciência de me engolir. Quem sabe até você diverte-se e relaxa as lendo? Acontece.
Caso ainda continua lendo é sinal que quer saber onde irei chegar, mas na verdade nem eu sei exatamente. Apenas, tive vontade de escrever e aqui estou.
Isso me fez pensar que daqui um tempo poderei encontrar, em uma pasta esquecida na área de trabalho, essa merda que redijo agora. Mas, aproveitando que já vos escrevo, ou melhor, escrevo pra mim mesma, divido com vocês que desde então aprendi a pensar mais sobre a minha relação com a vida. Vejo, sinto e penso.
A vida sendo minha, faço dela o que quiser, desde que não coloque em risco a vida de ninguém. Por isso, nem penso mais tanto assim no que escrevo. Este espaço é meu, você é muito bem recebido, caso não goste sinta-se a vontade em sair, mas saiba que as portas sempre estarão abertas.
Voltando a dizer-lhes sobre a vida... Acho que esta deveria ter prazo de validade, pois sabendo que minha vida acabaria no ano tal, com certeza aproveitaria e valorizaria muito mais enquanto vivo, curtiria melhor os momentos. “Não poderei comparecer ao seu casamento se for nesta data, devo morrer na quarta-feira, uma pena!”
Credo! Acho que não seria tão bom assim não.  Devem estar pensando que pirei, mas isso é só descontentamento com as coisas, mas passa. Eu sei que passa.
Aqui, entre eu você, por onde andará aquele contentamento de antes na minha vida?
Não. Eu não tô "deprê", apenas só acho que antes tudo era mais fácil, mas como já disse, numa rede social (facebook), a vida é assim mesmo, nos fere, maltrata, porém muito nos seduz.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Para meus amigos.

Quero ter mais de meio século de existência e consciência de que vivi mais do que muitos dos meus conhecidos.
Não quero morrer percebendo que pouco da minha vida será do conhecimento de vocês. Imagino-os contando sobre algumas passagens da minha velhice. Das minhas lutas, esperanças e paixões. Sei que nem sempre será fácil relembrarem dos fatos passados, pois eles, como garras, apertarão seus peitos e ameaçarão pararem seus corações.
É que às vezes me sobressalta um medo da morte e apresso-me a dizer-lhes que não posso principalmente durantes nossas despedidas,deixar de falar-lhes o quão importantes são, pois não saberei se os verei novamente.  
                Porquanto, enquanto há o oxigênio e consigo manter-me viva, repito-lhes como os amo de paixão!