domingo, 11 de setembro de 2011

Como eu não sabia disso?




Se eu já era fã agora me tornei... Tem um aumentativo pra fã? Fanzassa? Fanzona? Fanzoca? Mega fã? Enfim, juntem todos esses e cheguem ao que eu senti ao saber que Cartola é um dos compositores da canção Cidade Morena, música que embala várias das muitas homenagens prestadas a minha querida capital sul mato-grossense, Campo Grande, durante seus cumpleños.
                A composição do samba dos compositores Cartola e Nuno Veloso foi inspirada na estadia de Cartola na Capital em 1962 durante o aniversário da cidade e inauguração da Praça da República mais conhecida como Praça do Rádio Clube.
                O atual prefeito da cidade na época, Wilson Barbosa Martins, pediu ao secretário Arthur Martins de Barros que fosse ao Rio de Janeiro em busca de um artista que fizesse uma homenagem à cidade. Na época muitos achavam que Cartola havia morrido, porém um cartunista o viu e o reconheceu e conseguiu que ele voltasse ao cenário do samba.
                Assim, Cartola e mais 16 componentes da escola de samba carioca Estação Primeira da Mangueira vieram a Campo Grande. Cartola desembarcou no dia 25 de agosto de 1962 e permaneceu até o dia 27.
                O samba é bem curtinho e faz referência a Jânio Quadros, presidente do Brasil em 1961 e que, para quem não sabe, é de Campo Grande. Talvez por fazer alusão ao ex-presidente a música tenha caído um pouco no esquecimento. Convenhamos...
Durante sua vida Cartola fez apenas duas músicas para cidades, sendo elas Brasília e Campo Grande. Em sua biografia ele diz que de todas as cidades por onde passou a mais hospitaleira foi Campo Grande.
Talvez você que está lendo já sabia disso, porém pra mim isso foi uma descoberta que eu quis compartilhar.


Cidade Morena 

Cartola 

És “Cidade Morena” 

Muito embora pequena 
De valor tradicional 
Do oeste és a fronteira 
Modesta e bem brasileira 
Graciosa e sem rival 
Berço nobre de um presidente 
A quem felizmente 
Dá-se o seu valor 
Campo és o progresso 
Pra quem de coração peço 


Um futuro promissor

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Estrelando...

           
Talita Galvão com suas amigas no Stúdio Julhinho Batera 




   A arte possui um valor importantíssimo na formação cultural do indivíduo, pois é o meio pelo qual nos tornamos mais sensíveis à compreensão da nossa sociedade. Através da arte expressamos nossos mais íntimos sentimentos sendo eles de alegria, tristeza, descontentamento e indignação. Além de funcionar como uma válvula de escape para as emoções a arte funciona como uma porta que se abre para a criatividade humana.
                Foi fazendo arte, literalmente, que eu e mais cinco amigas, Ruth Suellen, Juliana Paula, Thais de Sousa, Thais Fernandes e Vanessa Grauth, produzimos um trabalho escolar da disciplina de Inglês.
                A realização foi um sucesso graças a duas colaborações. Um amigo, Kaique Senna, que se disponibilizou a nos levar a um estúdio de áudio e também se deixou passar como ator por um dia. Além, do desconhecido que a Juliana com a maior cara-de-pau parou no meio da rua pedindo-lhe para filmar seus lindos olhos azuis.
                Foi um trabalho muito árduo que levou mais de 24 horas para ser feito e nos privou de uma boa noite de sono. Apesar dos pesares, entre mortos e feridos tudo saiu muitíssimo bem. Valeu meninas! Nosso vídeo ficou um sucessooooo!!


domingo, 4 de setembro de 2011

Corrente, não me leve!

Lágrimas escorrem até minha alma
Encontro-me num lamaçal
Onde não posso mais ficar em pé
Estou na profundeza das lágrimas.
Corrente, não me leve!
Cansei de pedir, secou-me a garganta
E meus olhos desfalecem de tanto chorar
Um amor que nunca fora encoberto
Fez-me suportar afrontas
Tornei-me estranha
E os meus já quase não me reconhecem.
Chorei e pela alma que me doía me castiguei
Tirem-me deste lamaçal e não me deixem atolar!
Quero livrar-me do rio de lágrimas
E de tudo que me aborrece
Não me leve corrente!
Alguém me ouça depressa
Pois estou angustiada
Livra-me, me resgata.
Afrontas me aquebrantaram
Sinto-me muitíssimo fraca.
Esperei e não houve ninguém
Consolador eu não achei
Eu tinha fome de vida
Mas, ganhei fel como mantimento
Que uma força maior
Escureça-me os olhos
Para não mais enxergá-los
E caso os veja prenda o ardor da minha ira
E que assim reconheçam a dor dos que feriram.


 Talita Galvão