quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Eu quero mesmo é escrever...



No meu olhar de alegria há um brilho 
que como astro assinala em mim 
um áureo trilho.
Meu humor não é estado de espírito
É visão de mundo.
Sei que não tenho muito talento 
para sofrer, 
digo isso à quase todo mundo. 





Não bastou rios que corriam para o mar
E nem montes que faziam sombras aos vales
O homem em suas recordações
Não guardou os benefícios recebido.
Ganhas-te tanto, contudo faltou-lhe algo a mais: 
Um coração agradecido.
Sozinho, na imensidão, deu-se conta 
que o ponto mais alto da sua moral
consistia na gratidão.


É ao afastar-me deles que posso sentir a falta
E quando me transporto para meu monte 
Posso regojizar-me e observá-los
Sou bem-aventurada por tê-los ao meu lado
Pois os tenho sem pedir
E por chorar por eles
Pois sei que serei consolada
Com minha mansidade herdei lindas recordações dessas amizades
E com os olhos do meu enorme coração enxerguei cada lado bom
Assim, descobri que vivo para junto à eles
Sorrir.


quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

"Estranho seria se eu não me apaixonasse por vocês"



Mais um texto daqueles que faço questão de postar  novamente:


Para meus amigos!


Quero ter mais de meio século de existência e consciência de que vivi mais do que muitos dos meus conhecidos.
Não quero morrer percebendo que pouco da minha vida será do conhecimento de vocês. Imagino-os contando sobre algumas passagens da minha velhice. Das minhas lutas, esperanças e paixões. Sei que nem sempre será fácil relembrarem dos fatos passados, pois eles, como garras, apertarão seus peitos e ameaçarão pararem seus corações.
É que às vezes me sobressalta um medo da morte e apresso-me a dizer-lhes que não posso principalmente durantes nossas despedidas,deixar de falar-lhes o quão importantes são, pois não saberei se os verei novamente.        
Porquanto, enquanto há o oxigênio e consigo manter-me viva, repito-lhes como os amo de paixão!

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

A vida muito nos seduz

Tive a ideia de rever tudo aquilo que já postei e confesso, alguns textos surpreenderam-me. Pensei: "Foi eu mesma que os escrevi?" Por isso, sobressaltou-me a vontade de postar alguns novamente, para que não se perdessem com o tempo, o que eu penso que seja  inevitável. 
 Para começar, um texto que eu adoro seu título: "A vida muito nos seduz"


Talita Galvão com suas amigas Vanessa Grauth e Marcela Vieira em Guarapari, Espírito Santo

            Pode ser que eu desperte paixões com meu jeito de ser, de me comportar ou de pensar, mas pode ser também que eu provoque indignações em pessoas que olham as coisas sobre outro viés, sempre contrário ao meu.
Por isso imagino, antes, o que alguém irá pensar sobre o que escrevo. Acho-me confusa e não tenho uma base formada, porém, são apenas ideias que propus a jogá-las pra você que tem saco e paciência de me engolir. Quem sabe até você diverte-se e relaxa as lendo? Acontece.
Caso ainda continua lendo é sinal que quer saber onde irei chegar, mas na verdade nem eu sei exatamente. Apenas, tive vontade de escrever e aqui estou.
Isso me fez pensar que daqui um tempo poderei encontrar, em uma pasta esquecida na área de trabalho, essa merda que redijo agora. Mas, aproveitando que já vos escrevo, ou melhor, escrevo pra mim mesma, divido com vocês que desde então aprendi a pensar mais sobre a minha relação com a vida. Vejo, sinto e penso.
A vida sendo minha, faço dela o que quiser, desde que não coloque em risco a vida de ninguém. Por isso, nem penso mais tanto assim no que escrevo. Este espaço é meu, você é muito bem recebido, caso não goste sinta-se a vontade em sair, mas saiba que as portas sempre estarão abertas.
Voltando a dizer-lhes sobre a vida... Acho que esta deveria ter prazo de validade, pois sabendo que minha vida acabaria no ano tal, com certeza aproveitaria e valorizaria muito mais enquanto vivo, curtiria melhor os momentos. “Não poderei comparecer ao seu casamento se for nesta data, devo morrer na quarta-feira, uma pena!”
Credo! Acho que não seria tão bom assim não.  Devem estar pensando que pirei, mas isso é só descontentamento com as coisas, mas passa. Eu sei que passa.
Aqui, entre eu você, por onde andará aquele contentamento de antes na minha vida?
Não. Eu não tô "deprê", apenas só acho que antes tudo era mais fácil, mas como já disse., numa rede social (facebook), a vida é assim mesmo, nos fere, maltrata, porém muito nos seduz.